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O Jovem Cristão e a sua vocação

O primeiro passo na vida de cada jovem deve ser a chamada para este glorioso ministério, pois sem ela não poderemos alcançar êxito em nossa jornada.

 O JOVEM CRISTÃO E A SUA VOCAÇÃO
 

Pr. José Pereira de Almeida

 

A chamada do Jovem

 

O primeiro passo na vida de cada jovem deve ser a chamada para este glorioso ministério, pois sem ela não poderemos alcançar êxito em nossa jornada.

 

Analisemos alguns chamados mostrados na Bíblia:

 

“Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.” Gn. 12:1.

Deus disse a Abrão (seu nome ainda não havia mudado): SAI-TE. Uma chamada para uma terra estranha, para um trabalho, como seja, para tomar posse de uma terra.

 

Deus também chamou Moisés: VEM AGORA... EU TE ENVIAREI.

Coisa gloriosa é a chamada de Deus aos seus servos. O “VEM” está em atendermos a chamada de Deus, mas o “ENVIAR” pertence a Deus, pois só Ele pode fazer esta obra.

 

Deus também disse a Josué, meu servo (Moisés) é morto; LEVANTA-TE. Neste caso, havia a necessidade de um substituto para o trabalho até então exercido por Moisés.

Na chamada de Josué, Deus fez dois pedidos: LEVANTA-TE! e PASSA O JORDÃO!

 

A Samuel: Eis que vou fazer uma coisa em Israel – I Sm. 3:10. Essa chamada foi especial, pois Deus fez uma promessa. Samuel era assessor de Eli, porém Deus não chamou Eli, escolheu Samuel.

 

Jesus chama os discípulos: Vinde após mim, Eu vos farei pescador de homens. Ênfase nesta passagem para o chamado do jovem, diferente do contexto do Vinde a mim todos os que estais cansados e desanimados, pois Eu os aliviarei, que alcança todos nós, indistintamente de chamado para a obra.

 

Agora veja as diferenças: Abrão SAI, Moisés VEM, Josué LEVANTA, Samuel atende o chamado para a realização de uma PROMESSA, os discípulos também atendem o chamado para tornarem-se pescadores de homens.

 

Qual a tua chamada? Deus nos chama de modos diferentes para realizar a sua obra. Ouça a Sua voz.

 

 

A capacidade do Jovem

 

Feliz do jovem que é capacitado por Deus para exercer seu ministério e constantemente busca a presença do Senhor para o aperfeiçoamento espiritual.

 

Veja os exemplos da Bíblia:

Deus promete capacitar Abrão (Gn. 12:2 – Ef. 2:8-9).

Deus promete capacitar Moisés (Ex. 3-11-12).

Deus faz promessa a Josué (Js. 1:5).

Jesus capacitou os seus para o desempenho do ministério (Ef. 4:10-11).

Jesus Deus poder aos seus discípulos (Lc. 10:19-20).

Deus recomenda que não devemos agir com violência, mas pelo Espírito (Zc. 4:6 – Jo. 15:5).

 

O jovem deve ter o Espírito do Senhor (Is. 61:1-3), veja:

1.ser ungido pelo Senhor;

2.pregar boas novas aos mansos;

3.enviado a restaurar os contritos;

4.abertura da prisão;

5.apregoar o ano aceitável do Senhor;

6.apregoar a vingança do Senhor;

7.consolar os tristes;

8.proclamar liberdade aos cativos.

 

 

A má escolha do jovem

 

Quando a escolha é feita sem a orientação do Espírito Santo, por mais insignificante que seja, o jovem fica à mercê de acontecimentos inesperados, vindos certamente em seu próprio, de sua família ou da Igreja.

 

Veja exemplos de má escolha:

 

Abrão escolheu Ló (Gn. 12:5). Não deixou de ser uma má escolha e mais adiante vemos o resultado.  Ló escolheu as campinas, demonstrando ganância e avareza. Simplesmente não foi feliz e perdeu tudo! (Gn. 13:10-11).

 

Adão escolheu o fruto proibido que Deus lhe ordenara que não devia comer.

 

O povo de Israel escolheu um rei para ser seu guia (I Sm. 8:5-7). Quantas vezes nós não estamos contentes como Espírito Santo como nosso guia e erramos.

 

Jonas foi infeliz quando foi chamado para ir a Nínive, pois escolheu Tarsis (Jn. 1:2). Que sofrimento foi para Jonas e muitas vezes queremos fazer escolhas voluntárias, não ouvindo o que nos é determinado pelo Espírito Santo.

 

Saul escolheu o rei Agague e os desprezíveis dos Amalequitas. Que tristeza foi o fim do ministério do rei Saul (I Sm. 15:8-9).

 

Aça escolheu as coisas amaldiçoadas e isto contribuiu para a morte de toda a sua família (Js. 7:20-21).

 

O grande rei Davi escolheu ficar em casa. Que infelicidade, pois isso contribuiu para causar um infortúnio em seu ministério (II Sm. 11:1).

 

O jovem Êutico escolheu uma janela para assentar-se e morreu por essa escolha (At. 20:9).

 

Pedro escolheu ficar perto do fogo. Ficou ali enquanto o seu Mestre estava trabalhando (Lc. 22:55).

 

 

Qualificativos negativos do jovem

 

“Tenho, porém, contra ti que deixaste a tua primeira caridade...” (Ap. 2:4).

 

O jovem possuidor de “qualidades” negativas se sujeita a perigos em seu ministério, vindo a sofrer detrimentos em função desses defeitos.

 

Os que perderam o sentimento da adoração, servem a Deus só no exterior (Jo. 4:20-24).

 

Os que não sentem temor de pecar, considerando as coisas insignificantes, sempre com a idéia de que “não faz mal” (II Sm. 11:15, Js. 7:21 e Gn. 3:6).

 

Os que nada sentem ao se ausentar dos cultos (Hb. 10:25).

 

Os que voltam para os costumes antigos e conveniências de velhos companheiros (I Cor. 15:33-34).

 

Os que não oram em secreto e descuidam do culto doméstico (Is. 55:6, Js. 24:15).

 

Os que não se esforçam para o progresso da obra (II Tm. 4:2, I Cor. 9:16-17).

 

Os que não se sacrificam em benefício da causa de Cristo (Rm. 12:1).

 

 

Qualificativos positivos do jovem

 

“E, quando fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl. 3:17).

 

As qualidades positivas do jovem é um dos pontos importantes no seu ministério, propiciando-lhe alcançar êxito e sabedoria.

 

Sofrer suportando as fraquezas dos fracos (Rm. 15:1-2, Gl. 6:1-2).

 

Não tornar-se sócio dos erros de alguém (I Cor. 6:9-10, Ef. 5:5-7, I Tm. 1:9-11).

 

Sempre andar em sabedoria para com os que estão de fora. (Cl. 4:5-6, Ef. 5:15-17)

 

Não compartilhar dos erros dos falsos irmãos (Rm. 16:17-18, I Cor 5:9-13, II Jo. 10, II Ts. 3:6 e 14-15).

 

Ter todo o cuidado com a doutrina (Tt. 2:1-7, II Tm. 3:14).

 

Não aceitar os falsos ensinadores (Gl. 1:8-9, II Cor. 11:13-15, II Pe. 2:1, 3, 10, 22).

 

Todos os esforços na obra do Senhor tem uma recompensa (I Cor. 15:58, I Cor. 3:8, Ap. 22:12, II Cr. 15:7, Is. 35:4).

 

 

Prudência do jovem

 

“Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios.” Efésio 5:15.

 

Prudência é uma virtude que leva o homem a conhecer e praticar o que lhe convém. É uma precaução.

 

Há muita gente nos sondando (Hb. 12:1-3). Os novos convertidos estão olhando para os velhos crentes (Tt. 2:1, 7-8).

 

Não ultrapassar o sinal vermelho, ter prudência para com a casa de Deus (Tm. 3:15)

 

Fugir das muitas ofertas para não acidentar-se, apresentando-se aprovado diante de Deus (II Tm. 6:11-12).

 

Fortificar-se e até sofrer, porém não embaraçar-se, apresentando-se aprovado diante de Deus (II Tm. 2:1, 3, 5, 15).

 

Ter cuidado de nós mesmos e da doutrina. Muitos jovens estão descuidados de si mesmos como da doutrina (I Tm. 4:16).

 

Olhar para nós e ver se estamos andando na doutrina, pois temos que apascentar e doutrinar o rebanho de Deus. Às vezes, queremos que outros trabalhem em nosso lugar (At. 20:28).

 

Muitos jovens descuidam-se e perdem o prazer e o ânimo. Deus espera por nós. Temos de anunciá-lo (Ez. 33:8-9).

 

O Senhor Jesus quer ver o nosso amor para com as almas e para com a Igreja (Jo. 21:15-17).

 

Apascentar humildemente o rebanho de Deus permanecendo em constante vigilância contra o devorador (I Pe. 5:2-4).

 

Devemos ter amor para com a Igreja, pois sem amor tudo é feito em vão (pregação, cântico). Desta forma, o nosso trabalho deve desenvolver-se com amor (I Cor. 13-1-13).

 

Somos constantemente observados se o povo está perguntando e dizendo o que somos pelos nossos feitos (Mt. 16:13-17).

 

Alguém disse isto de Eliseu: é um santo homem de Deus. Será que o povo pode dizer isto de você? Sim? Não? Que Deus nos dê graça para podermos saber andar na sua casa, que é a coluna e firmeza da verdade (II Re. 4:9, I Tm. 3:15).

 

 

A preparação do jovem

 

“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes; a ordenar acerca dos que choram em Sião que se lhes dê uma grinalda em vez de cinzas, óleo de gozo em vez de pranto, vestidos de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado.” (Is. 61:1-3).

 

A preparação do jovem para o ministério é o por demais importante. Cremos que sem esta ação não se poderá alcançar o ponto desejado que é anunciar o evangelho da graça.”

 

O jovem deve estar: Preparado para cumprir, buscar e ensinar (Es. 7:10), para deixar (Gn. 12:1-2), para sofrer (At. 9:16), para ministrar (II Cor. 3:5-6), para glorificar a Deus (I Pe. 4:11), para pregar a palavra (Gl. 1:8 e II Tm. 4:2); para pregar com simplicidade (I Cor. 2:1), para pregar com autoridade (Mt. 7:28-29), para demonstrar espiritualidade (I Cor. 2:4); para pregar a Cristo (Fl. 1:15, I Cor. 1:23, At. 9:20); para pregar a todo mundo (Mc. 16:15); para pregar com fé (Rm. 10:8).

 

 

A firmeza do jovem

 

Para um ministério profícuo e sadio, o jovem deverá ficar no lugar que Deus lhe colocou.

 

Ficar para receber a promessa do Pai (Lc. 24:49) e velando pela Igreja (Mt. 26:36-38).

Ficar para esperar o cumprimento da promessa (At. 2:1.

Ficar na porta (Lv. 8:33).

Ficar em pé para atender o povo (sentido espiritual) (Ez. 2:1).

Ficar limpo, não se contaminar com coisas da vida (Zc. 3:3-4).

Ficar no lugar certo para crescer (Lc. 2:52).

Ficar entre o povo (Ex. 20:19-20).

Ficar acordado e levantado (Ef. 5:14).

Ficar de mãos levantadas (Ex. 17:11-12).

Ficar no santuário (Sl. 73:2-5, 16-17).

 

 

O sentimento do jovem

“E disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti e entre os meus pastores e os teus pastores, porque irmãos somos” (Gn. 13:8).

 

O jovem deve ter a sensibilidade e a delicadeza de sentimentos, visando o bem estar moral e espiritual da Igreja.

 

a)         Sentimentos de paz (Gn. 13:8-9).

 

b)         Sentimento de humildade (Fl. 2:5-8).

 

c)         Sentimento de amor (Rm. 5:6-8).

 

d)        Sentimento pelo progresso da Igreja (Ne. 1:2-5).

Perguntar pela Igreja; ouvir o resultado da Igreja; sentir a necessidade de sentar; chorar pela Igreja; lamentar pela Igreja; jejuar em favor da Igreja; orar pela prosperidade da Igreja; contar a Deus o que ocorre na Igreja.